Envelhecimento populacional: projeções, gastos sociais e oportunidades

Envelhecimento populacional: projeções, gastos sociais e oportunidades

Segundo dados do IBGE, o Brasil dispõe hoje, de um contingente de 20 milhões de idosos e esse número chegará a 64 milhões, em 2050, estimativa esta, divulgada pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho durante a abertura do seminário promovido em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea): “O futuro da Previdência no Brasil”:

“O envelhecimento populacional, decorrente da diminuição da fecundidade e da maior longevidade, implica em alterações nos parâmetros do financiamento da seguridade. Projeta-se no horizonte uma piora na razão entre beneficiários e contribuintes. Outros importantes desafios são a necessidade de ampliação da proteção social no país e o ainda elevado nível de trabalhadores na informalidade”, afirmou Garibaldi Alves Filho.

De acordos com as projeções que constam no estudo assinado por Paulo Tafner e Márcia de Carvalho intitulado “Rumo a uma política social flexível”, os gastos públicos com a área social dobrarão até 2030, resultado do da expectativa de vida e do número de idosos na população. A população de idosos com mais de 60 anos, que representa hoje cerca de 10%, saltará para 20% até o final da próxima década. Já os brasileiros com mais de 40 anos serão quase a metade. Este envelhecimento da população gerará mais encargos com serviços de saúde, aposentadoria e assistência social.

Com o aumento da população de idosos e projeções de crescimento contínuo, tornando a pirâmide etária mais gorda, surgem grandes oportunidades de negócio para empresas que se especializam neste nicho de mercado, a exemplo da Ampli-Visão, empresa especializada em produtos para pessoas de baixa visão e a Surtel, especializada em aparelhos auditivos para idosos.

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