O sentido de cultura é amplo, mas o que nos interessa aqui é saber que a cultura corresponde a um conjunto de hábitos, crenças e conhecimentos de um povo ou um determinado grupo que cultiva, de algum modo, um padrão estético semelhante.
A essência da cultura organizacional está na mentalidade e visão de mundo dos fundadores da empresa, que determina os valores iniciais com base em suas crenças pessoais.
Assim, fundar uma empresa significa criar uma cultura à sua imagem e perspectiva, criando um legado com capacidade de sobreviver a várias gerações.
É claro que, com a complexidade atual das organizações, muitos líderes perdem o controle sobre os movimentos internos e acabam tendo que lidar com as múltiplas culturas que surgem no mesmo ambiente.
Quando uma empresa nasce, a cultura tem o papel de cimentar as relações entre os membros e permitir a construção da identidade da empresa. Essa identidade é consolidada ao longo do tempo, em um processo de solidificação que fixa certas práticas, valores e atividades.
Assim, os colaboradores podem se identificar com as representações da empresa, o que gera engajamento e sensação de pertencimento.
É nessa hora que entra o nosso tema central que gira em torno do impacto dessa cultura na forma de pensar em remunerar seus colaboradores. Muitos pensam que a melhor maneira de se remunerar um profissional é dando a ele o que ele espera, mas será que o que o colaborador espera ganhar é o que ele merece ganhar?
Será que não existem fatores importantes que devem ser levados em conta quando pensamos em remunerar um colaborador ou um grupo deles?
Acredito que a cultura organizacional tem um papel relevante na forma de pensar em remuneração, quando um diretor entende que se deve medir para tomar decisões e que acredita no desempenho humano atrelado ao desempenho organizacional como fator norteador para se pensar remuneração, esse acaba instaurando uma política de meritocracia que “abraçada” pelos seus gestores e liderados acaba tomando forma de cultura interna.
A empresa para de se preocupar com o individual e passa a pensar no coletivo, valorizando o indivíduo em prol do grupo e não somente as ações isoladas desse indivíduo.
É extremamente importante que os colaboradores conheçam as oportunidades de desenvolvimento profissional dentro dessa organização para entenderem que eles têm futuro nessa empresa e não apenas pensar em quanto irá receber por seus serviços, saber que quando ele faz as coisas certas, obterá reconhecimento no salário e na carreira.
Quando os resultados são trabalhados em sintonia entre empresa e colaboradores, um círculo virtuoso acaba sendo gerado, onde é praticado o “ganha-ganha” de fato.
Autor:
André do Carmo – Diretor da RH SENIOR CONSULTORIA
Sites consultados:
“https://www.sbcoaching.com.br/blog/cultura-organizacional/”
“https://brasilescola.uol.com.br/cultura”
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